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Agronegócio

Preço do hectare de terra em Santa Catarina dispara, mostra levantamento

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O preço do hectare de terra agrícola em Santa Catarina disparou nos últimos dez anos, com destaque para as regiões do litoral norte, meio-oeste, oeste e extremo oeste.

Segundo levantamento anual do Centro de Socioeconomia e Planejamento Agrícola (Epagri/Cepa), referente ao ano de 2023, as terras do litoral norte apresentaram os preços mais altos do estado. Já a maior valorização percentual foi registrada nas regiões oeste e extremo oeste.

No litoral, os preços elevados se devem, em parte, à influência de cidades com alto valor imobiliário na área urbana, o que impacta também as terras agrícolas.

Em Itajaí, por exemplo, o preço do hectare da terra agrícola de primeira passou de R$ 103,74 mil em 2013 para R$ 210 mil em 2023, um aumento de 102%.

Já a valorização no oeste e extremo oeste está relacionada à expansão da produção de grãos, especialmente soja.

Em Campos Novos, o preço do hectare subiu de R$ 55,72 mil em 2013 para R$ 148,76 mil em 2023, um aumento de quase 167%.

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Em Chapecó, o aumento foi de 50%, com o preço do hectare passando de R$ 77,8 mil para R$ 116,6 mil no mesmo período.

Metodologia

O levantamento da Epagri/Cepa abrange todos os municípios catarinenses e fornece três valores para cada classe de terra agrícola: preço mínimo, máximo e mais comum.

Os dados são utilizados para estudos e análises estratégicas, além do cálculo de tributos como o Imposto Territorial Rural (ITR).

O estudo considera sete classes de terras agrícolas: campo nativo, de primeira, de segunda, de terceira (alta declividade), de várzea sistematizada e para servidão florestal (reserva legal).

Nem todas as classes estão presentes em todos os municípios, variando de acordo com as características geográficas e a existência de negociações de terras com as características de cada classe no ano analisado.

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Em cada município, ao menos três informantes-chave foram entrevistados para levantar os preços.

Entre os informantes estão representantes de imobiliárias, cartórios de registro de imóveis, sindicatos rurais, escritórios da Epagri e órgãos de planejamento das prefeituras.

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Nossa equipe é apaixonada pelo agronegócio e comprometida em trazer as últimas notícias e análises desse setor vital. Com vasta experiência e conhecimento profundo, buscamos informar, inspirar e conectar os protagonistas do agronegócio. Estamos empenhados em compartilhar histórias de sucesso, tendências inovadoras e informações essenciais para impulsionar a prosperidade do setor. Junte-se a nós nessa jornada do Mídia Rural.

Agronegócio

Chuvas favorecem pecuaristas e sustentam preços do boi; veja cotações

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O mercado físico do boi gordo registrou mais uma semana de estabilidade nos preços em grande parte do Brasil.

Segundo o analista da Safras & Mercado Fernando Iglesias, essa dinâmica é observada em estados como Mato Grosso do Sul, Goiás, São Paulo e Minas Gerais.

Em Mato Grosso e em Tocantins, as negociações permanecem acima da referência média, com os frigoríficos enfrentando maior dificuldade na composição das escalas de abate.

Já em estados como Pará e Rondônia, os frigoríficos não enfrentam grandes dificuldades para se posicionar nas escalas e estão testando patamares mais baixos de preços, com a oferta de fêmeas sendo representativa.

Iglesias acrescenta que o bom volume de chuvas permitiu aos pecuaristas negociar ao longo da semana, oferecendo sustentação aos preços em grande parte do país.

Preços por arroba do boi gordo

  • São Paulo (Capital) – R$ 230,00 por arroba, estável em relação à semana anterior.
  • Goiás (Goiânia) – R$ 215,00 por arroba, inalterado em comparação com a semana anterior.
  • Minas Gerais (Uberaba) – R$ 225 por arroba, sem alterações em relação à semana passada.
  • Mato Grosso do Sul (Dourados) – R$ 225 por arroba, estável em relação à semana passada.
  • Mato Grosso (Cuiabá) – R$ 220 por arroba, aumento de 2,8% em relação aos R$ 214 da semana anterior.
  • Rondônia (Vilhena) – R$ 192 por arroba, queda de 0,52% em relação aos R$ 193 registrados na semana anterior.

Atacado

O mercado atacadista apresentou preços mistos ao longo da semana. O quarto traseiro do boi baixou 2,78%, passando de R$ 18,00 por quilo para R$ 17,50 por quilo. O quarto dianteiro do boi manteve-se em R$ 14,00 por quilo.

Segundo Iglesias, o ambiente de negócios ainda sugere queda nos preços a curto prazo, em um cenário ainda marcado por uma oferta lenta entre o atacado e o varejo. Além disso, há o cenário para a carne de frango e a carne suína, que apresentam um constante movimento de queda, diminuindo a competitividade da carne bovina no mercado interno.

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Exportações

As exportações de carne bovina fresca, congelada ou refrigerada do Brasil renderam US$ 706.134 milhões em abril (15 dias úteis), com média diária de US$ 47.075 milhões. A quantidade total exportada pelo país chegou a 155.943 mil toneladas, com média diária de 10.396 mil toneladas. O preço médio da tonelada ficou em US$ 4.528,20.

Em relação a abril de 2023, houve um aumento de 61,2% no valor médio diário da exportação, um aumento de 70% na quantidade média diária exportada e uma desvalorização de 5,1% no preço médio.

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Agronegócio

“Não houve nada de pessoal no desconvite para a Agrishow”, diz Fávaro

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O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, disse que entende o momento político do país no ano passado na Agrishow, e que não teve nada de pessoal no fato de ele ter sido desconvidado.

“E eu compreendi o momento, toda a organização da feira compreendeu também o desencontro”, disse ele na abertura da Agrishow, em Ribeirão Preto (SP).

Segundo ele, o mais importante é que o governo esteve ao lado da indústria de máquinas durante todo o ano passado e injetou R$ 2 bilhões no setor. “E esse ano ainda mais.”

Fávaro destacou, ainda, que nos próximos dias deve receber sugestões das entidades representativas do agronegócio para o próximo Plano Safra, e que espera um valor ainda maior.

“A expectativa é que a gente consiga, e já é determinação do presidente Lula, que o plano safra novo seja de novo recorde, seja maior, eficiente, traga outra oportunidade”, pontuou.

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Agronegócio

Frente fria vai provocar chuvas de até 60 mm por hora; veja onde e quando

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Uma frente fria estacionária sobre o Rio Grande do Sul e Santa Catarina traz consigo a perspectiva de chuvas intensas e persistentes nos próximos dias.

O Inmet alerta para o risco de alagamentos e deslizamentos, principalmente na região metropolitana de Porto Alegre e na porção sul do Rio Grande do Sul.

As chuvas podem chegar a 60 milímetros por hora.

O alerta do Inmet está em vigor até às 18h desta segunda-feira (29).

Cidades como Santa Cruz do Sul já registraram temporais no sábado (27), com queda de granizo, danos a casas e falta de energia.

No oeste do estado gaúcho, Quaraí recebeu mais de 170 milímetros de chuva em apenas 24 horas.

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Chuvas nos próximos cinco dias

Para os próximos dias, a previsão é de que a instabilidade persista, com a influência de uma frente estacionária sobre os estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

Temporais são previstos em diversas regiões, especialmente no oeste e centro do Rio Grande do Sul, na região metropolitana e no norte do estado.

O acumulado de chuva em cinco dias pode ultrapassar 200 mm, o que coloca todas as áreas em alerta para possíveis alagamentos e deslizamentos.

O Inmet também ressalta a possibilidade de queda de granizo.

Tornados podem se formar durante a semana, especialmente no Rio Grande do Sul e oeste de Santa Catarina.

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Os ventos dos tornados podem ultrapassar 100 km/h, causando danos significativos.

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